Vinho é caro, é para beber no frio e, se for nacional, não é bom. Esses conceitos estão caindo em desuso.
Prova disso é um recente levantamento feito pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), que diz que a venda no Brasil de vinhos produzidos no Rio Grande do Sul cresceu 8% no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado.
Para o Ibravin, contam para o bom desempenho de vendas do vinho brasileiro a elevação do dólar, a partir de setembro de 2008, e uma melhor divulgação do produto nacional.
O consumidor adquire itens que não são de necessidade básica com desenvoltura cada vez maior. A comercialização do vinho se beneficia disso, e ele deixou de ser exclusividade das classes mais abastadas.
Hoje, com menos de R$ 20, é possível comprar vinhos nacionais de qualidade.
E, se o consumidor puder gastar um pouco mais, bebidas importadas de vinícolas argentinas, chilenas, sul-africanas e espanholas, antes caras e até inacessíveis, também podem encher a sua taça.